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 | 03/06/2002 18h05min

Direção palestina decide manter preso suspeito de matar ministro israelense

Corte da ANP havia determinado libertação imediata de Ahmad Saadat

A direção palestina, reunida nesta segunda-feira, dia 3 de junho, em Ramallah (Cisjordânia), anunciou, por meio de um comunicado oficial, que Ahmad Saadat - suspeito de assassinar o ministro de Turismo de Israel Rehavam Zeevi, em outubro - permanecerá na cadeia.

A Corte Suprema da Autoridade Nacional Palestina (ANP) havia ordenado nesta segunda a imediata libertação de Saadat. A Justiça palestina tomou esta decisão por entender que não havia evidências que o ligassem ao crime.

Ahmad Saadat faz parte de um grupo de seis palestinos levados no dia 1º de maio do quartel-general de Yasser Arafat, em Ramallah, para a prisão de Jericó. A transferência do grupo permitiu o fim do cerco israelense de cinco semanas ao local. Ele é um dos líderes da Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP), grupo que reivindicou o assassinato do ministro israelense sob o argumento de que estava vingando a morte de um outro líder.

Na declaração, o gabinete expressou 'respeito pela decisão da Alta Corte de Justiça' mas disse não poder cumprir o determinado por causa das ameaças israelenses. O primeiro-ministro de Israel Ariel Sharon não havia gostado de decisão da Corte e disse que faria de tudo para que Saadat não fosse libertado.

 
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