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 | 09/05/2006 08h19min

Suns e ao Nets abrem seus play-offs semifinais em vantagem

O poder do ataque garantiu ao Phoenix Suns e ao New Jersey Nets abrir com vitórias seus play-offs nas semifinais das Conferências Oeste e Leste, respectivamente.

A engrenagem da máquina do Phoenix Suns continua em perfeito estado de funcionamento, como mostrou na vitória por 130 a 123 sobre o Los Angeles Clippers, no primeiro jogo entre as duas equipes pela semifinal da Conferência Oeste.

Mais uma vez, o Suns foi comandado pelo armador canadense Steve Nash, ganhador pelo segundo ano consecutivo do prêmio de Jogador Mais Valioso (MVP). Ele marcou 31 pontos e deu 12 assistências.

A vitória deixa o Suns com a vantagem de 1 a 0 na melhor de sete. O segundo jogo será quarta-feira, no mesmo local.

No entanto, a equipe de Phoenix mostrou que se ressente da dura disputa contra o Los Angeles Lakers, decidida no sétimo jogo, 48 horas antes. O rendimento ficou abaixo do que a torcida esperava. O time só abriu vantagem no marcador nos últimos quatro minutos.

Nash, recuperado da torção no tornozelo que sofreu no último jogo contra o Lakers, coordenou o Suns e ajudou a superar a grande atuação individual do ala Elton Brand, do Clippers, que marcou 40 pontos, mas só dois nos 8:33 finais.

Foi justamente na reta final que o Suns começou a ser a máquina de fazer pontos. O ala-armador Raja Bell chegou a um total de 22, enquanto o ala Shawn Marion conseguiu 20, além de 15 rebotes e três assistências.

O pivô francês Boris Diaw fez 19 e o armador brasileiro Leandrinho, 17, deixando o Suns com 54,7% de acerto nos arremessos de quadra, 44,4% (12 de 27) de três pontos e 96,0% (24 de 25) em lances livres.

– Vencemos um rival muito complicado, mesmo sem muito tempo para nos recuperarmos do esforço do último play-off. Nash foi mais uma vez um líder indicutível – comentou Mike D'Antoni, treinador do Suns.

O destaque do Clippers, depois de Brand, foi o armador Sam Cassell, com 28 pontos, quatro rebotes e quatro assistências. O reserva Corey Maggette marcou 20. O Clippers teve 59,3% de acertos nos arremessos de quadra, 33,3% nos de três pontos e 79,3% nos lances livres.

– Faltou consistência no quarto período, quando o Sun recuperou seu melhor jogo de ataque e nossa defesa não correspondeu – analisou Mike Dunleavy, treinador do Clippers.

Dunleavy, que completou 55 anos, previa que para ganhar seria preciso marcar pelo menos 90 pontos. No fim do terceiro quarto, a marca foi alcançada. Mas a defesa não mostrou o mesmo brilho.

Depois do empate em 101 a 101, o Suns despontou com quatro pontos consecutivos de Diaw e Nash ampliou a vantagem com uma cesta de três. Foi quando acabaram as possibilidades de vitória para o Clippers.

No outro jogo da noite, mais uma vez, a irregularidade do Miami Heat cobrou seu preço e beneficiou o New Jersey Nets, que venceu por 100 a 88 o primeiro jogo da semifinal da Conferência Leste.

O ala-armador Vince Carter, com 27 pontos, e o armador Jason Kidd, com 22, dominaram um jogo em que a diferença de nível entre as duas equipes foi tão grande que a emoção passou longe da quadra.

O ala Richard Jefferson fez 20 pontos antes de abandonar a partida com uma lesão no tornozelo, ao fim do terceiro quarto. O Nets já tinha uma vantagem de 28 pontos.

O pivô sérvio Nenad Krstic, com 11, foi o quarto maior pontuador do Nets. Kidd anotou nove rebotes e sete assistências.

Além da vantagem de 1 a 0, o Nets tem a seu favor o fator campo.

O segundo jogo será na quarta-feira, novamente no American Airlines Arena.

O ala-armador Dwyane Wade, com 25 pontos, e o pivô Shaquille O'Neal, com 20 e ainda 10 rebotes, foram os líderes do Heat. Mas o time pareceu ter se esquecido de jogar nos três primeiros quartos para reagir quando já era tarde demais.

O Heat perdeu 17 bolas, convertidas pelos Nets em 24 pontos.

A história do jogo se decidiu no primeiro quarto quando, com uma seqüência de 12-0 do Nets. No terceiro, o time faria 13/0, estabelecendo a vantagem definitiva.

– Não há o que dizer. Simplesmente fomos uma equipe sem idéias e sem concentração durante os três primeiros quartos e assim não dá para ganhar, ainda mais num play-off – comentou Pat Riley, treinador do Heat.

O retrospecto de O'Neal em confrontos com o Nets em play-offs era de 8 a 0. O número inclui as finais de 2002 quando jogava pelo Los Angeles Lakers. Mas ele reconheceu que a derrota era inevitável.

AGÊNCIA EFE

 
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