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 | 07/04/2006 20h08min

Nova fórmula do Nacional pode não acabar com impasse

Advogado alerta que clubes devem analisar a viabilidade da proposta

Apesar da mudança de formato apresentada pela Confederação Brasileira de Basquete (CBB) para atender à liminar da juíza da 46º Vara Cível do Rio de Janeiro, Maria Luiza Niederauer, o impasse no Campeonato Nacional Masculino de Basquete pode ainda não ter chegado ao final. Segundo o advogado Heraldo Panhoca, que representa as equipes do Limeira, Rio de Janeiro e Araraquara, seus clientes ainda têm que analisar a proposta feita para se certificar que a mesma é viável na competição.

– Fomos informados do que eles decidiram – explica Panhoca, questionando a forma como a discussão foi encaminhada pela CBB.  – Não participamos da reunião. A própria convocatória está errada porque nenhuma reunião poderia ser feita sem a presença dos seis times. Eles convocaram uma reunião para tratar da nossa liminar já nos excluindo – diz o advogado, referindo-se ao chamado feito apenas aos 18 clubes que já disputam o Nacional. – Nós requeremos a participação com voz e voto. Eles fizeram uma reunião a portas fechadas e no final nos comunicaram a decisão. No final, me deram voz, mas não voto e quando contestei o presidente, ele me disse: aqui ninguém vota – reclamou Panhoca.

Classificando a situação como vexatória, o advogado lamenta que a CBB tenha desperdiçado mais uma oportunidade de negociar.

– Hoje eles perderam uma grande chance porque eu tinha a capacidade de fazer um acordo.

Por tudo isso, Panhoca acha que é impossível dizer o que vai acontecer.

– Por enquanto não tem nada escrito e como ter opinião sobre algo inexistente? Se nem o que está escrito ele atende, como vou acreditar no que foi dito – compara, fazendo referência ao direito de o Rio disputar a Liga Sul-americana.

Por ser campeão nacional de 2005, o time carioca teria vaga no torneio. Mas como estava fora do Nacional, a CBB acabou indicando outra equipe para ocupar sua vaga.

– Enquanto não publicarem, não há o que ser dito. O fato é que enquanto não a CBB não cumprir a determinação da Justiça, o campeonato está parado – completa Panhoca, que vê uma série de poréns na proposta da Confederação. – Eles vão ter de fazer uma alteração estatutária para criar o grupo C, uma alteração para mudar os play-offs e outra para o campeão sair de um hexagonal. Tudo isso porque em dezembro, ele (Grego) não quis cumprir a ordem judicial. Agora, ele vai violentar o regulamento, o que fere o estatuto do torcedor. Estão dando criações mirabolantes e ele está se afundando cada vez mais  0 afirma Panhoca.

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