Evangélico e com fama de bom-moço, o meia Kaká criticou nesta quinta a liberação de sexo na concentração da Seleção Brasileira durante a Copa do Mundo da Alemanha. Para o jogador do Milan, recém-casado com a socialite paulista Caroline Celico, o ato pode prejudicar o desempenho do time no Mundial.

– Antes dos jogos você tem de estar concentrado. Depois da partida, cada um com sua esposa, pode fazer sexo e outras coisas mais – disse Kaká, durante entrevista coletiva.

A polêmica surgiu com a publicação de uma entrevista concedida pelo técnico Carlos Alberto Parreira à revista inglesa Maxim, voltada para o público masculino. Nela, o treinador disse que não vê motivo para vetar atividades sexuais durante a Copa.

– Não penso que fazer sexo no dia anterior a um jogo possa afetar o desempenho do jogador. Sexo é bom e sempre bem-vindo, não um problema. O problema é o jogador não dormir, fumar ou beber álcool – afirmou Parreira.

A decisão de Parreira é totalmente oposta à de seu antecessor, Luiz Felipe Scolari. Na Copa do Mundo do Japão e da Coréia do Sul, em 2002, o Felipão proibiu os jogadores de fazerem sexo durante 40 dias. Certo ou errado, ao menos o Brasil foi campeão.