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 | 28/03/2006 17h03min

Guido Mantega quer crescimento superior a 4% neste ano

Ministro da Fazenda afirmou que não há estratégias para possível reeleição de Lula

O ministro da Fazenda Guido Mantega afirmou que compromisso que assumiu com o presidente Lula é de manter política econômica que está em vigor e contribuir para que país cresça mais de 4% neste ano. Em entrevista coletiva no fim da tarde hoje, Mantega afirmou ainda que vai manter os fundamentos da economia sólidos.

– Estamos viajando em céu de brigadeiro – disse o ministro, aludindo à boa situação cambial do país.

Mantega admitiu que ainda pode levar alguns dias para nomear os substitutos do secretário do Tesouro Nacional, Joaquim Levy, e do secretário-executivo da Fazenda, Murilo Portugal. O ministro disse que foi chamado ao cargo na tarde de segunda-feira e que, desde então, tem dado entrevistas e não pôde montar a nova equipe.

– Nós próximos dias eu terei tempo suficiente para nomear os respectivos assessores, auxiliares que estão deixando o ministério – disse.

O ministro da Fazenda disse que mudança de equipe seria natural. Ele lembrou que fez mudanças ao entrar no Ministério do Planejamento, há três anos, e depois no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES).

Sobre a valorização do real em relação ao dólar, Mantega afirmou que flutuação vai continuar, porque essa é a modalidade mais eficiente de câmbio. O ministro assinalou que a tendência da taxa Selic é de continuar diminuindo, como já vem ocorrendo.

Mantega disse que não seria pecado mortal mudar a dosagem das taxas de juros. Segundo ele, 2006 já começou com crescimento vigoroso, com expansão na indústria e comércio, o que foi estimulado pela queda de juros. De acordo com Mantega, esses dados mostram que o país está no caminho certo.

Mantega ressaltou ainda a cordialidade de sua relação com o presidente do Banco Central (BC), Henrique Meirelles, mesmo havendo divergência em relação a alguns pontos. O ministro disse ser favorável ao regime de metas de inflação e afirmou não ser um crítico da política monetária. Ele reconheceu que se manifestou no passado quanto ao excesso de zelo da equipe do BC em relação à taxa de juros, mas disse que a trajetória dos juros está correta. Quanto ao Banco Central, Mantega afirmou que nada vai mudar.

- A atribuição sobre o Banco Central é exclusivamente do presidente da República, não é atribuição minha. Portanto, nada muda com relação ao Banco Central – afirmou.

Questionado sobre um possível caso de reeleição do presidente Lula, Mantega afirmou que não há planos nem estratégias a respeito disso.

AGÊNCIA O GLOBO E CLICRBS
 
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