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 | 24/03/2006 23h21min

Polícia Federal recebe computador da Caixa

Extrato bancário de caseiro teria sido acessado a partir da máquina

A Polícia Federal recebeu na noite desta sexta o computador utilizado para acessar o extrato bancário na Caixa Econômica Federal do caseiro Francenildo Santos Costa. Também nesta noite, a PF ouviu um dos funcionários da Caixa que estaria envolvido na operação – executada sem autorização.

Em nota divulgada no início da noite, a Caixa informou que o acesso à conta do caseiro "foi um ato isolado, acontecendo fora de suas agências". E que foi colocado um técnico "à disposição para informar e esclarecer aos peritos da Polícia Federal e à autoridade responsável os procedimentos adotados para a identificação dos envolvidos".

De acordo com a nota "um dos empregados que acessou a máquina encontrava-se em São Paulo, portando o seu computador portátil (notebook)". O equipamento, acrescenta, foi requisitado pela comissão de apuração da Caixa e entregue a uma unidade de autoria da instituição em São Paulo, "lacrado e enviado, sob guarda de auditor, para Brasília".

O nome dos funcionários identificados como responsáveis pela retirada dos extratos não foi divulgado pela Polícia Federal, para preservar o direito à privacidade. A Polícia Federal informou também que não pediu a quebra de sigilo bancário do suposto pai do caseiro, o empresário Eurípedes Soares da Silva, dono de uma empresa de transporte urbano em Teresina (PI). O empresário confirmou que fez depósitos na conta de Francenildo o que, em tese, explica a origem do dinheiro.

De acordo com o advogado do caseiro, Wlício do Nascimento, o extrato da conta de Francenildo foi retirado na noite do dia 16, quando o caseiro estava na sede da Polícia Federal fazendo a inscrição no programa de proteção a testemunhas. Nascimento disse que, na ocasião, o caseiro entregou o cartão bancário à Polícia Federal, embora não tenha informado a senha e o código de letras necessário para acesso à conta.

Em depoimento na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Bingos, na semana passada – suspenso antes da conclusão por liminar do Supremo Tribunal Federal –, Francenildo confirmou o que havia dito em reportagem: que viu o ministro da Fazenda, Antonio Palocci, "10 ou 20 vezes", na casa alugada em Brasília por Vladimir Poleto. Investigado por tráfico de influência no governo, Poleto foi assessor de Palocci na prefeitura de Ribeirão Preto (SP).

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