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 | 09/03/2006 10h06min

Produção industrial de janeiro recua 1,3% frente a dezembro

IBGE aponta acomodação na performance do segmento na passagem do ano

Após uma seqüência de três resultados positivos, a produção industrial em janeiro recuou 1,3% frente a dezembro de 2005. Ainda assim, destaca o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) o índice de média móvel trimestral mantém trajetória de crescimento.

Na comparação com janeiro de 2005, a indústria assinalou avanço de 3,2%.

O indicador acumulado nos últimos doze meses prossegue desacelerando, passando de 3,1% em dezembro para 2,9% em janeiro.

A queda de 1,3% entre dezembro e janeiro atingiu 12 dos 23 ramos pesquisados e três das quatro categorias de uso.

Entre as indústrias que reduziram a produção, os movimentos de maior importância para o resultado global vieram de veículos automotores (-7,6%), farmacêutica (-10,2%) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-6,1%). No mês anterior, as elevações foram de 5,6%, 8,7% e 8,1%, respectivamente.

As altas de destaque na passagem de dezembro para janeiro, os destaques são a indústria extrativa (1,6%), que com esse resultado atinge seu maior patamar na série histórica ajustada sazonalmente, seguida por bebidas (2,9%) e vestuário (4,9%).

A taxa anualizada, medida pelo indicador acumulado nos últimos doze meses, prosseguiu desacelerando, porém em ritmo menor: após assinalar expansão de 3,5% em novembro e de 3,1% em dezembro, chegou aos 2,9% em janeiro último.

O setor de bens de capital (3,6%) manteve o ritmo do mês anterior e o de bens intermediários (de 1,0% para 0,9%) também ficou estável.

O segmento de bens de consumo semiduráveis e não duráveis (3,8%) mostrou desaceleração no ritmo de crescimento frente a dezembro (4,6%). Já a produção de bens de consumo duráveis (12,5%) foi a única com ganho de ritmo em relação a dezembro (11,4%).

Para o IBGE, a performance industrial no início de 2006 sugere uma certa acomodação no ritmo de atividade, expressa na queda de 1,3% na comparação janeiro/dezembro, após três meses em que o setor acumulou aumento de 3,6%.

Com isso, a tendência do índice de média móvel trimestral permanece positiva, não só no total da indústria como nas quatro categorias de uso, embora tenha perdido velocidade.

IBGE
 
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