A Transpetro recebeu hoje propostas de seis grupos para a construção dos 26 navios petroleiros que serão encomendados pela estatal numa primeira fase. O estaleiro Rio Grande (RS) não apresentou propostas.

Outro consórcio, formado por Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez, que pretendiam construir um estaleiro no Rio Grande do Sul, conseguiu autorização da comissão de licitação para se unir ao consórcio formado pelo Aker Promar e a empreiteira Queiroz Galvão, que estão construindo uma base de obras em Suape (Pernambuco).

Do estado do Rio, os quatro estaleiros que concorrem às obras apresentaram propostas. O consórcio Rio Naval (Sermetal/Iesa/MPE) apresentou ofertas para os lotes I (10 navios do tipo suezmax, de maior porte e aos moldes dos que navegam no canal de Suez), lote II (cinco navios aframax) e lote III (quatro panamax).

O estaleiro Ilha S.A. (Eisa) apresentou propostas para o lote II e lote V (que inclui a encomenda de três navios gaseiros); o estaleiro Mauá Jurong apresentou propostas para o lote IV (quatro navios para transporte de produtos derivados de petróleo); o consórcio liderado pelo estaleiro Brasfels (que inclui também Keppel Fels, de Cingapura) apresentou propostas para concorrer aos lotes I e II.

A união dos consórcios apresentou propostas para os lotes I e II; Já o Itajaí (Santa Caratina) fez ofertas para o lote V.

Com a apresentação das propostas, o número de concorrentes que ainda não têm base constituída para a obra (chamados de 'estaleiros virtuais' pelo secretário de Energia do Rio, Wagner Victer) foi reduzido para apenas um (Camargo Corrêa/Andrade Gutierrez/ Aker Promar/ Queiroz Galvão) já que o estaleiro Rio Grande, que também não existia fisicamente, não apresentou propostas.

A Transpetro havia habilitado para concorrer ao leilão sete grupos, mas o estaleiro Itajaí conseguiu garantir sua participação na licitação por meio de uma liminar da Justiça.

AGÊNCIA O GLOBO