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 | 29/12/2005 12h08min

Ano é regular para o mercado de ações, avalia Abrasca

Presidente da associação pede redução mais expressiva nas taxas de juros

O presidente da Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca), Alfried Plöger, afirmou, hoje que o ano de 2005 foi "regular" para o setor.

– Não há dúvida que a Bolsa de Valores puxou bastante, houve novos investimentos em termos de empresas que abriram seu capital e isso é bastante auspicioso – disse ele.

Como dado positivo, Plöger lembra que houve "recorde" no lançamento de papéis que permitem às empresas captar dinheiro estrangeiro, principalmente no mercado norte-americano.

Ele observa que, de outro lado, os investimentos da indústria caíram de forma substancial, o que pôde ser demonstrado pela queda do Produto Interno Bruto (PIB) de 1,2% no terceiro trimestre, conseqüência, segundo o executivo, da "insegurança política que paira em Brasília".

O presidente da Abrasca também indica a necessidade de redução mais expressiva das taxas de juros. Plöger disse que as altas taxas de juros incentivam os investidores a levar seus recursos para o mercado financeiro.

– Lamentavelmente, nós somos campeões mundiais nessa taxa escandalosamente alta de juros. No Brasil, hoje, cerca de 95% dos investidores estão na renda fixa – lamenta, referindo-se a essas aplicações do mercado financeiro.

Atualmente, a taxa básica de juros (Selic, determinada pelo Banco Central) está em 18% ao ano. Plöger diz que a taxa Selic precisa cair "de forma drástica" para que os reflexos possam ser sentidos sobre a economia. Ele lembra que, enquanto no Brasil, campeão mundial dos juros altos, o diferencial entre inflação e juro primário é de cerca de 12% a 13%, o segundo colocado, que é a Polônia, tem 6,5%.

Para 2006, o presidente da Abrasca prevê que ainda há espaço para o mercado acionário crescer em torno de 15% a 20%. Em 2005, o volume de negociação diária na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) dobrou em relação aos U$ 400 milhões diários registrados no ano anterior.

– Sem dúvida nenhuma, isso melhorou ponderavelmente e esperamos que isso continue. Acredito que tanto em volume como em cotação, há espaço ainda para crescimento, embora sem a explosão verificada este ano.

AGÊNCIA BRASIL
 
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