Faltando um pouco mais de 20 dias para o início do Catarinense 2006, o Figueirense vai se despedindo de boa parte da equipe que jogou o Brasileiro. Até o momento, oito titulares já deixaram o Orlando Scarpelli e, ao que tudo indica, o Furacão deverá começar a disputa do Estadual com muitos atletas da casa.

A saída generalizada de jogadores, por exemplo, deixou o alvinegro sem laterais. Já estão fora do clube Paulo Sérgio (que manteve o vínculo, mas foi emprestado ao Noroeste, de Bauru), Michel Bastos (retornou para o Atlético-PR, que detém seus direitos federativos) e Bruno.

Entre os titulares, os meias Fernandes e Marquinhos Paraná ainda seguem em negociação com a diretoria e têm chances de permanecer. Já o mesmo não vai acontecer com o zagueiro Cléber (pode ir para o Atlético-MG), o meia Bilu (assinou com o Guarani) e os atacantes Edmundo (foi contratado pelo Palmeiras), Alessandro (recebeu boa proposta do futebol turco) e Adriano (voltou para o Atlético, de Ibirama, seu clube de origem).

Outros jogadores que formaram o grupo e que não foram muito aproveitados pelo técnico Adilson Batista também foram liberados: Sérgio Manoel (foi para o Volta Redonda, no Rio), Mazinho, Cláudio, Cléo, Eloy, Axel, Nildo, Flávio, Jônatas, Márcio Martins e Anderson.

No gol, Édson Bastos fica no clube, pois tem contrato com o Figueira. O seu colega Gustavo, por outro lado, está de malas prontas para Recife, onde vai vestir a camisa do Sport.

Além de Édson Bastos, outros seis que atuaram com bastante freqüência no Brasileirão devem ficar: o zagueiro Vinícius (pertence ao clube), os volantes Rodrigo Souto (já renovou) e Carlos Alberto (outro que está sob contrato) e o atacante Alexandre (pertence ao clube).

O técnico Adilson Batista promoveu vários atletas das categorias de base, como os atacantes Thiago Silvy e Bolívia. Eles devem compor o grupo que vai iniciar o Estadual no dia 11 de janeiro, uma quarta-feira, às 20h30min, contra o Atlético, de Ibirama, no Estádio Vidal Ramos, em Lages.

O Orlando Scarpelli permanecerá fechado, provavelmente, durante toda a primeira fase do Catarinense para reformas, como a troca de gramado.