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 | 14/12/2005 12h34min

Tom positivo permanece e Bovespa sobe 0,33%

Projeções da taxa Selic operam em baixa no mercado futuro de juros

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) opera com pequena alta neste final de manhã, mas renova os patamares recordes. Às 12h15min, o Índice Bovespa tinha 33.531 pontos, com elevação de 0,33%. O dólar à vista subia 0,13% no mesmo horário, cotado a R$ 2,267 na compra e R$ 2,269 na venda.

Os vencimentos dos mercados futuro e de opções sobre o Índice Bovespa ajudam a aumentar a instabilidade na bolsa, que na terça atingiu novo recorde histórico de pontos. Apesar do desempenho mais fraco no início do pregão, o tom dos negócios no mercado de ações é positivo.

O balanço da participação dos investidores estrangeiros mostrou que eles trouxeram à Bovespa o equivalente a US$ 508,5 milhões nos nove primeiros dias do mês. O saldo acumulado no ano supera os R$ 4,8 bilhões.

O pagamento antecipado da dívida brasileira com o Fundo Monetário Internacional (FMI) e a expectativa de queda dos juros básicos são dois importantes ingredientes no cenário interno. No mercado americano, no entanto, a notícia de destaque é o recorde no déficit comercial local.

Entre as 57 ações do Ibovespa, as maiores altas são de Brasil Telecom Participações PN (+3,90%) e Sadia PN (+2,46%). As quedas mais significativas do índice são de Contax ON (-1,84%) e Comgás PNA (-1,50%).

No mercado de câmbio, a pequena pressão sobre o dólar reflete a presença firme do Banco Central na ponta de compra. Por outro lado, o ingresso de recursos externos ameniza as pressões. O Banco Central realiza mais um leilão de swaps reversos e à tarde deve promover nova compra de dólares no mercado à vista.

Mas o principal evento do dia é a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que definirá o percentual dos juros básicos da economia. A aposta majoritária é de um corte de 0,50 ponto percentual na taxa, considerado conservador. Mesmo com a queda de 1,2% na atividade econômica no terceiro trimestre, o BC tenderia, segundo analistas, a continuar perseguindo as metas de inflação deste e do próximo.

No mercado futuro de juros, as projeções da taxa Selic operam em baixa em todos os vencimentos. O Depósito Interfinanceiro (DI) de abril tem taxa de 17,36% ao ano, contra 17,40% do fechamento de terça-feira. O DI de janeiro de 2007 tem a taxa reduzida de 16,51% para 16,48% anuais.

AGÊNCIA O GLOBO
 
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