| 08/12/2005 19h08min
De posse do documento enviado pela Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) à CBF nesta quarta, dia 7, o presidente Fernando Carvalho não teve dúvidas:
– Recebo como ameaça mesmo, né – afirmou Carvalho. – Nós temos que pensar bem como é que nós vamos sair dessa enrascada toda.
No mesmo dia em que concedeu uma entrevista ao jornal Zero Hora informando com veemência que o Inter não corria risco algum de ficar de fora da Libertadores, o presidente da Conmebol, Nicolas Leóz, enviou uma notificação à CBF tomando posição contrária. De acordo com a nota (confira abaixo), o clube que recorrer ou for beneficiado por decisões da Justiça comum, passando por cima de tribunais da esfera desportiva, estará contribuindo para o descrédito dos campeonatos de futebol e afrontando as leis da Fifa. Como punição, será retirado de qualquer competição organizada pela entidade sul-americana.
Carvalho avaliou como muito estranha a posição dos dirigentes da Conmebol. Nesta semana, diretores da instituição garantiram ao vice-presidente colorado Arthur Dallegrave, quando este esteve em Assunção para tentar resolver o impasse criado, que o Inter estava confirmado na Libertadores.
– O Inter tem que ter o seu direito preservado. É claro que falar em direito em um ambiente como este é difícil. Todos nós, que tratamos as coisas com clareza, temos de abrir mão de alguns princípios para poder conviver com esse tipo de situação – disse Carvalho.
O advogado Leandro Konrad garantiu que dará nesta sexta, dia 9, a sua resposta sobre se retira ou não o processo contra o STJD na Justiça comum. Para o presidente do Inter, o torcedor precisa pensar no clube.
– Nós estamos no meio de pessoas que não tem uma relação normal. Confesso que estou terminando esse ano de uma forma muito melancólica.
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