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 | 07/12/2005 17h39min

Mercado faz ajustes e dólar fecha em alta de 0,78%

Bolsa de Valores de São Paulo recuou 1,36% com 32.773 pontos

O dólar interrompeu uma seqüência de três quedas consecutivas e fechou em alta de 0,78% nesta quarta, cotado a R$ 2,192 na compra e R$ 2,194 na venda. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) recuava 1,36% por volta das 17h, com 32.773 pontos. O risco-país se mantinha estável, aos 316 pontos centesimais.

A divulgação dos dados sobre a posição "vendida" dos bancos em novembro assustou o mercado e gerou um movimento de correção do dólar. Segundo o Banco Central, a posição vendida no mercado futuro passou de US$ 1,2 bilhão em outubro para US$ 3,4 bilhões em novembro. Isso significa que o mercado aumentou a aposta na queda do dólar, mesmo diante das compras agressivas feitas pelo BC nos mercados à vista e futuro. Em novembro, o dólar caiu 2%.

Com a surpresa do forte aumento das apostas, aumentou o receio de faltar dólares no mercado à vista, se de uma hora para outra os bancos resolverem "zerar" essas posições vendidas. Nesse caso, o dólar entraria em um canal de valorização significativa, com alguma volatilidade.

- O número assustou, mas não há nenhum sinal de que essas posições serão zeradas de uma hora para outra, uma vez que as contas do país continuam superavitárias. Seria necessário um fator inesperado é capaz de alterar as expectativa - disse João Medeiros, diretor da corretora Pioneer.

O BC vendeu nesta quarta US$ 587 milhões em contratos de swap reverso, operação que equivale a uma compra de dólares no mercado futuro. Já são mais de US$ 4 bilhões em operações desse tipo. No mercado à vista também houve leilão para compra de dólares. Foram comprados US$ 3,7 bilhões em outubro e calcula-se que outros US$ 4,6 bilhões tenham sido adquiridos em novembro.

As projeções dos negociadas na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) fecharam com pequenas oscilações, todas próximas da estabilidade. Um dos destaques do dia foi a divulgação do IGP-DI de novembro, que passou de 0,63% para 0,30%, mas ficou dentro do esperado. Falta uma semana para a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) que definirá os juros básicos da economia. Apesar da queda de 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB), interlocutores do Banco Central garantem que nada muda na política monetária.

O Depósito Interfinanceiro (DI) de abril de 2006 fechou com taxa de 17,47% ao ano, contra 17,46% do fechamento de terça-feira. O DI de outubro teve a taxa reduzida de 16,78% para 16,75% anuais. A taxa de janeiro de 2007 recuou de 16,64% para 16,63% anuais. A taxa Selic é hoje de 18,50% ao ano.

AGÊNCIA O GLOBO
 
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