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O governo argentino informou que o novo bônus, o argentino, será lançado em janeiro. A moeda tem a função de substituir os 12 títulos públicos, do governo federal e das províncias, em circulação e, dessa forma, tentar obter controle monetário no país. O peso argentino permanecerá a moeda oficial e a paridade com o dólar está mantida.
Como porta-voz de uma reunião de gabinete, o secretário de Esportes e Turismo, Daniel Scioli, informou estão sendo feitas consultas para acelerar a emissão "de emergência" dos títulos. Está prevista, inicialmente, a emissão de US$ 10 bilhões. A nova moeda permitirá ao governo pagar salários de funcionários e aposentadorias em atraso.
O secretário da Fazenda, Rodolfo Frigeri, explicou que o argentino não fará parte do câmbio oficial, tendo como função substituir outros títulos públicos semelhantes em circulação. Além disso, com a emissão do bônus, o governo espera reativar a economia, em recessão há 43 meses.
A terceira moeda anunciada pelo presidente Adolfo Rodríguez Saá, já recebe críticas antes mesmo de ser implementada. O presidente da União Industrial Argentina (UIA), José Ignacio de Mendiguren, afirmou que a moeda é "uma muleta que não resolve os problemas de competitividade que enfrenta a onomia argentina".
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