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O primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, afirmou neste domingo, dia 22, que os assentamentos judeus na Cisjordânia continuarão a ser construídos de forma discreta. A informação foi dada por um alto funcionário do gabinete do premiê que participou de encontro de governo em Jerusalém.
A decisão de Sharon vai contra o plano de paz apoiado pelos Estados Unidos, que prevê a paralisação de tais construções. Segundo contou o funcionário, Sharon teria declarado que alguns destes pontos na Cisjordânia são essenciais para a segurança israelense.
Ainda no encontro, Sharon teria saudado a ação israelense em Hebron que resultou na morte do líder do grupo islâmico Hamas, Abdullah Kawasame.
– Quero agradecer às forças de segurança pela bem-sucedida operação da mais alta importância realizada ontem em Hebron. Era uma operação vital destinada a garantir a segurança dos cidadãos de Israel – disse ele.
Enquanto isso, na Jordânia, o secretário de Estado americano, Colin Powell, e o chefe da política externa da União Européia, Javier Solana, condenaram o ataque israelense. Segundo Powell, o episódio pode representar um obstáculo para o plano de paz para o Oriente Médio negociado pelo quarteto de mediadores do conflito.
Os esforços para a implementação do processo de paz têm sido frustados pelos contínuos atos de violência promovidos por grupos extremistas
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