Os conflitos entre o grupo islâmico Hamas e Israel deixaram ao todo 23 mortos nesta quarta, dia 11. Em Jerusalém, um palestino suicida matou 16 pessoas e feriu mais de 100 ao explodir um ônibus. Israel revidou em poucos minutos, matando sete palestinos e ferindo 35 pessoas num ataque contra militantes do Hamas na Faixa de Gaza.

O Hamas assumiu a autoria da explosão em seu site na internet e disse que o ataque suicida foi uma vingança contra a tentativa de Israel de matar nesta terça, dia 10, o líder do Hamas, Abdelaziz al-Rantissi. O Hamas enviou um suicida disfarçado de judeu ortodoxo para explodir o ônibus.

A explosão foi seguida quase imediatamente por um ataque de mísseis israelenses contra um carro em Gaza. A ofensiva matou os dois militantes do Hamas que estavam no carro e cinco transeuntes, deixando ainda 35 pessoas feridas.

O presidente norte-americano, George W. Bush, vendo seu plano de paz afundar em mais uma onda de violência, condenou a explosão e fez um apelo à comunidade internacional. A nova onda de violência ameaça o plano de paz apoiado pelos Estados Unidos e lançado há apenas uma semana por Bush, na Jordânia, durante encontro com os primeiros-ministros israelense, Ariel Sharon, e palestino, Mahmoud Abbas. Conhecido como "mapa da paz", o plano havia criado uma rara ponta de esperança depois dos 32 meses de sangrento conflito israelo-palestino.

Com informações da agência Reuters.