O governo de Israel confirmou que o alvo do ataque lançado por helicópteros das suas forças armadas nesta terça, dia 10, em Gaza era Abdelaziz al-Rantissi, porta-voz do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) na Faixa de Gaza. Três pessoas morreram na investida: uma criança de 10 anos, uma mulher e um homem, e 33 ficaram feridas.

Rantissi escapou dos cinco mísseis contra disparados, ao saltar do carro em que seguia. O motorista ficou ferido no abdómen.

Fontes oficiais israelitas admitiram que o ataque não visou à sabotagem do plano de paz, como acusaram representantes da Autoridade Nacional Palestiniana (ANP). Um comunicado da segurança hebraica salienta que "Rantissi mantém estreitas relações com ativistas do Hamas em todo o mundo, especialmente na Síria, e está por trás do recrutamento de cidadãos árabes israelitas para perpetrarem atentados suicidas contra interesses judaicos".

O secretário-geral da Liga Árabe e antigo chefe da diplomacia egípcia, Amr Mussa, condenou o ataque israelita, que classificou de "tentativa para fazer fracassar o plano faseado de paz" elaborado pelo Quarteto para o Médio Oriente (Estados Unidos, Rússia, ONU e União Europeia).

Com informações da agência Lusa.