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O primeiro-ministro palestino, Mahmoud Abbas, condenou nesta segunda, dia 9, os ataques de grupos militantes que ameaçam o plano de paz com Israel. Abbas prometeu intensificar os esforços para convencer os grupos a concordarem com um cessar-fogo.
– A posição do governo é denunciar ambos os ataques – disse o primeiro-ministro, após os ataques deste domingo, dia 8, em que cinco soldados israelenses foram mortos e tropas de Israel mataram cinco palestinos armados. – Rejeitamos estes atos e se eles continuarem vão complicar a situação e tornar o processo de paz difícil.
O grupo militante islâmico Hamas, que realiza ataques suicidas em Israel como parte de um levante de 32 meses por um Estado palestino independente, disse na sexta, dia 6, que abandonou as negociações com Abbas para um cessar-fogo. O grupo acusou o primeiro-ministro palestino reformista de ter sido muito conciliatório em relação a Israel na cúpula de Ácaba, na semana
passada.
Os ataques de domingo perto do posto de Erez, entre Gaza e Israel, e na cidade de Hebron, na Cisjordânia, ameaçam os esforços para a implementação do mapa da paz. Israel exige que Abbas atue contra os grupos militantes e que os desarme, mas o líder palestino prefere o caminho da negociação para evitar uma guerra civil.
Abbas apela para que Israel liberte prisioneiros palestinos e alivie o sofrimento causado por toques de recolher em cidades e aldeias da Cisjordânia. Ele também exige o fim das demolições de casas, remoção do muro de separação entre Israel e os territórios palestinos e o desmantelamento de assentamentos judaicos na Cisjordânia e na Faixa de Gaza.
As informações são da agência Reuters.
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