| 25/05/2003 13h
O primeiro-ministro israelense, Ariel Sharon, conseguiu neste domingo, dia 25, aprovação de um plano de paz que prevê a criação de um Estado Palestino até 2005. A proposta tem apoio dos Estados Unidos. Após um debate de seis horas, Sharon conseguiu derrubar a oposição ao plano – dos ministros de extrema-direita e do próprio partido do primeiro-ministro (Likud) – aprovando a proposta com 12 votos a favor, sete contra e quatro abstenções.
A aprovação do gabinete abre caminho para possível reunião entre israelenses e palestinos, com participação do presidente norte-americano George W. Bush. Os Estados Unidos pressionaram Sharon a aceitar o plano de paz. Críticos israelenses à proposta ressaltaram que a aceitação formal compromete Israel, pela primeira vez, com o estabelecimento de um Estado palestino até 2005.
Os palestinos aceitaram o plano de paz. O ministro do Exterior palestino, Nabil Shaath, disse que a aprovação israelense deve ser seguida por negociações entre Sharon e o primeiro-ministro palestino, Mahmoud Abbas, nesta segunda-feira. Os primeiros passos do plano incluem o fim da violência, relaxamento do controle militar de Israel na Cisjordânia e na Faixa de Gaza e o desmantelamento de assentamentos construídos a partir de março de 2001. Um líder do grupo islâmico Hamas, Abdel Aziz al-Rantissi, respondeu à votação deste domingo classificando como "uma conspiração para liquidar com a causa palestina e a resistência''.
Com informações da agência Reuters.
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