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Depois de suspenderem seus próprios embargos contra o Iraque, os Estados Unidos esperam apresentar até esta sexta, dia 9, uma resolução ao Conselho de Segurança que suspenderia as sanções da Organização das Nações Unidas (ONU) contra o país e permitiria a retomada das exportações de petróleo do Iraque.
A resolução propõe a suspensão gradual do programa humanitário petróleo por comida no decorrer de vários meses, mas promete honrar alguns dos contratos pendentes de US$ 13 bilhões para compra de alimentos, remédios e outros bens civis solicitados pelo regime derrubado de Saddam Hussein.
O secretário de Estado norte-americano, Colin Powell, disse na última quarta, dia 7, que a proposta será entregue aos 15 membros do Conselho nesta semana e incluirá um "papel vital'' para a ONU no Iraque pós-guerra. Mas, segundo diplomatas, ao mesmo tempo em que a resolução indica o envio de um coordenador da ONU para o Iraque, a função dele parece pouco definida e a proposta parece deixar quase todo o poder sob controle dos Estados Unidos e de seus aliados. França, Rússia, China e outros países defendem uma atuação mais forte para a ONU, a fim de dar legitimidade à autoridade iraquiana escolhida pelos Estados Unidos. Os três países, além da Alemanha, foram contrários à invasão do Iraque liderada pelos EUA.
No entanto, a resolução afirma que o secretário-geral da ONU, Kofi Annan, escolheria um representante da organização no Iraque, que teria participação no comitê que administraria a arrecadação da indústria petrolífera do Iraque, ao lado do Banco Mundial, do Fundo Monetário Internacional e outros, disseram diplomatas.
A resolução não menciona a volta dos inspetores de armas da ONU para verificar se o Iraque tem armas de destruição em massa, iniciativa que consta de resoluções aprovadas na última década. Sem a adoção de uma resolução, nenhuma organização em Bagdá tem direito legal de exportar petróleo. O governo Bush quer aprovar a medida até 3 de junho, quando será votada a renovação do atual programa petróleo por comida.
As informações são da agência Reuters.
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