| 02/12/2009 13h31min
Está no início a safra do feijão das águas, a principal do Paraná, que colhe a leguminosa em três períodos diferentes. A chuva pode comprometer a qualidade na região norte, mas a expectativa é de uma produção elevada no Estado. Com isso, os preços não devem reagir e os agricultores estão preocupados.
O produtor Hideo Komura plantou 200 hectares com feijão em Tamarana, norte do Paraná. Ele espera receber pelo menos R$ 70 por saca. O preço mínimo é de R$ 80. Analisando o mercado, o agricultor se preocupa que o valor de venda não cubra nem o custo de produção. Outro problema: o feijão começa a mudar de cor porque não teve tempo de perder a umidade natural e secar. Não para de chover na região. Caindo a qualidade, cai, também, o preço.
Mas, a Secretaria de Agricultura do Paraná ainda não fala em perdas por conta do clima. O Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Agricultura, divulgou um relatório com a previsão de qualidade e estande das lavouras de feijão do PR. Por enquanto, 6% estão classificadas como ruins, 24% como médias e a maioria, 70% são consideradas boas. Ainda que a chuva preocupe os produtores do norte do Estado, a colheita só começou e pode ser muita boa.
Até agora foram colhidos 6% dos 325 mil hectares plantados. A área é 12% menor do que o ano passado. Mas, a expectativa é colher 534 mil toneladas, 27% mais do que a última safra das águas. O Deral lembra que em época de colheita, os preços de todos os produtos caem, mas os analistas não esperam que o feijão fique abaixo de R$ 60 a saca. Como o plantio atrasou por conta do excesso de chuvas, a colheita deve se intensificar nos próximos 20 dias.
CANAL RURALGrupo RBS Dúvidas Frequentes | Fale Conosco | Anuncie | Trabalhe no Grupo RBS - © 2010 clicRBS.com.br Todos os direitos reservados.