| 17/11/2009 12h38min
Despachantes estimam que em torno de 300 caminhões estejam parados nos portos secos do Rio Grande do Sul. As cargas predominantes são de farinha. Essas mercadorias sofreram restrições do governo brasileiro no mês passado, com a determinação de licenças não automáticas de importação em resposta às barreiras protecionistas estabelecidas também pela Argentina.
Os caminhões não poderiam sair das empresas sem o documento e, ao passar para o lado brasileiro, ficam sujeitos a multas que podem chegar a 50% do valor da carga. O presidente do Sindicato dos Despachantes Aduaneiros do Rio Grande do Sul, Lauri Koetz, explica que esses veículos atrapalham a liberação daqueles que já têm a licença.
— Esses caminhões estão trazendo realmente um problema, já que eles ficam tomando vaga por vários dias de outros caminhões, que teriam que fazer o rodízio, ou seja, o entra e sai diário.
Está marcada para a quarta-feira reunião entre o presidente Lula com a colega
argentina Cristina Kirchner, em
Brasília. Na pauta, estão as barreiras comerciais impostas pelos dois países.
Segundo regras da Organização Mundial do Comércio, a liberação deve ocorrer em no máximo 60 dias. Os empresários reclamam que o prazo não tem sido cumprido.
Em relação ao bloqueio de cargas de farinha, grandes indústrias de alimentos são prejudicadas. As padarias ainda não sofrem os efeitos, pois compram dos moinhos gaúchos que recebem o trigo argentino transportado por navios.
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