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Estados Unidos e Coréia do Norte iniciaram nesta quinta, dia 24, em Pequim, o segundo dia de negociações sobre a crise nuclear que tem agravado a relação entre os dois países, informou a rede de televisão a cabo sul-coreana YTN. No entanto, a YTN não informou quando o encontro começou, que também conta com a participação de autoridades chinesa.
A Coréia do Norte anunciou que o rumo das negociações em Pequim dependeriam de uma mudança da política dos EUA em relação ao Estado comunista, vista em Pyongyang como hostil.
A declaração transmitida pela agência oficial de notícias KCNA foi divulgada enquanto autoridades dos EUA e Coréia do Norte dirigiam-se ao segundo dia de negociações com o objetivo de aliviar as tensões em relação ao suposto programa norte-coreano de armas nucleares.
No primeiro relatório norte-coreano sobre as negociações, a KCNA disse que os EUA tinham usado a questão da inspeção de armas no Iraque como um pretexto para a guerra que depôs o presidente Saddam Hussein.
O relatório da KCNA, um reflexão da opinião oficial de Pyongyang, afirma ainda que os EUA deveriam renunciar as suas intenções "hostis'' antes que fosse possível realizar as negociações sobre o desmantelamento do programa de armas nucleares da Coréia do Norte, assim como a retomada das inspeções internacionais nas usinas nucleares do país.
O secretário-assistente de Estado dos EUA, James Kelly, não comentou as declarações ao sair do hotel em que está hospedado em Pequim para ir ao local do encontro, mantendo o silêncio que cerca a primeira negociação formal entre Washington e Pyongyang desde o início da crise, em outubro passado. O resultado mais provável do encontro será uma proposta para novas negociações.
As informações são da agência Reuters.
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