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Os países da União Européia (UE) estão reduzindo seus contatos oficiais com Cuba, em protesto contra a repressão a dissidentes por parte do regime comunista da ilha. Várias nações suspenderam missões a Cuba ou retiraram autoridades de primeiro escalão das comitivas que fazem visitas oficiais, em resposta à condenação de 75 dissidentes a penas de até 28 anos de prisão.
A União Européia havia inaugurado um escritório de representação em Havana dias antes de a repressão começar. Ao contrário dos Estados Unidos, que há décadas mantêm sanções econômicas contra Cuba, a UE é o maior investidor e parceiro comercial da ilha, uma política econômica que visa a incentivar o regime de Fidel Castro a se abrir.
A Holanda foi a primeira a agir em represália à repressão e, há três semanas, uma autoridade de primeiro escalão abandonou uma missão comercial em Havana.
Desde então, a Alemanha cancelou uma missão de cooperação, a Espanha suspendeu o festival cultural que realiza anualmente na capital cubana, e o governador da Campânia (Itália) desistiu de uma viagem ao país. Pela primeira vez, a embaixada britânica convidou dissidentes para uma recepção, junto com autoridades comunistas.
Fontes da UE dizem que a onda de repressão vai prejudicar as chances de Cuba aderir ao Acordo de Cotonou, que garante vantagens comerciais e ajuda da UE a antigas colônias européias na Ásia, no Pacífico e no Caribe.
Uma exposição fotográfica em homenagem ao Dia da Europa, em 9 de maio, será mantida, mas a abertura não terá a presença de autoridades importantes.
As informações são da agência Reuters.
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