| 14/10/2009 18h51min
O mercado de trabalho está compensando as demissões causadas pela crise. Dados do cadastro geral de empregados e desempregados mostram que, no mês passado, foram criados mais de 252 mil novos empregos formais no país.
Setembro foi o melhor mês do ano em relação à geração de empregos formais, com um aumento de 0,77%. Desde janeiro, foram contratados 932 mil trabalhadores com carteira assinada. Quem mais contribuiu para o resultado foi a indústria de transformação, que abriu 123 mil novos postos, seguida pelos setores de serviços, comércio e construção civil.
Já a agricultura recuou 1%, mas no acumulado do ano mantém um crescimento de 8,3%. A região Nordeste teve o maior número de contratações, 100 mil postos, principalmente por causa das vagas na indústria sucroalcooleira.
— Nós estamos tendo o comportamento adverso, as perdas que nós tivemos no primeiro semestre do ano já estamos recuperando. Inclusive eu ouso afirmar que nós vamos ter no terceiro trimestre do ano o crescimento do PIB de mais de 3% — disse o ministro do Trabalho, Carlos Lupi.
Segundo o ministro, a recuperação do emprego foi estimulada pelas medidas anticrise tomadas pelo governo.
— O ganho real do salário, mercado interno forte e ação dos bancos públicos que foi rápido para ajudar a ter financiamento. Isso ajudou com que o Brasil fosse, do G20, o principal país a gerar empregos.
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