| 06/10/2009 18h46min
O Banco do Brasil e a Mapfre Seguros anunciaram nesta terça, dia 6, em São Paulo, que passam a atuar em conjunto. A expectativa é aumentar o volume de contratos. Porém, o setor ainda aguarda a aprovação do Fundo de Catástrofe, que deve dar mais garantias as seguradoras. O projeto está em tramitação no Congresso Nacional.
O Banco do Brasil confirmou a reformulação do setor de seguros. Foram criadas duas empresas. A BB Seguros vai administrar apólices como as de veículos e residências. E a BB Aliança vai controlar a Aliança do Brasil, maior agente de seguro rural do país.
No ano passado, o seguro das lavouras cresceu 158%. Só a Aliança respondeu por mais de 60% dos contratos. A Mapfre veio em segundo lugar. As duas empresas passam a ser parceiras. No prazo de sessenta dias, podem dar origem a uma nova companhia, com expectativa de aumentar o volume de contratos.
— A junção dos expertises de um grupo e de outro vai fazer com que a gente possa desenhar produtos cada vez melhores para ser colocados à disposição do produtor rural, em especial, o pequeno e micro produtor — disse o presidente da Mapfre Brasil, Antônio Cássio dos Santos.
— Nos últimos quatro anos, o custeio agrícola do BB passou da faixa de 40% para 65% do custeio agrícola protegido com o seguro rural. Nós esperamos fechar a safra 2009/10 entre 65% e 70% do custeio agrícola coberto com seguro rural — completou o vice-presidente de Agronegócios do Banco do Brasil, Luís Carlos Guedes Pinto.
Para crescer ainda mais, o vice-presidente de agronegócios do Banco do Brasil avalia que é preciso de subsídio. Atualmente, o governo federal paga a metade da apólice adquirida pelo produtor para facilitar a contratação do seguro. Guedes Pinto lembra que o setor ainda depende da aprovação do chamado Fundo de Catástrofe, em tramitação no Congresso Nacional. Esse fundo deve servir como suporte para evitar a quebra de seguradoras e garantir o pagamento dos seguros.
— O fundo tem como proposta dar tranquilidade ou dar estabilidade ao sistema no caso de ocorrência fora do padrão que afetasse fortemente as seguradoras e resseguradoras de tal sorte que viessem até a quebrar. Está em tramitação no congresso nacional e a nossa expectativa é de que até o fim do ano ele venha a ser aprovado e isso vai permitir o fortalecimento do sistema e a expansão do seguro rural no Brasil — finalizou Luís Carlos Guedes Pinto.
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