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Uma autoridade do Comando Central dos Estados Unidos confirmou à rede de notícias CNN, neste domingo, dia 20, que Washington deseja ter acesso a bases militares no Iraque. A mesma fonte, reconhece, entretanto, que um acordo sobre o assunto teria de ser negociado com um futuro governo iraquiano.
As bases que mais interessariam ao Pentágono são o Aeroporto Internacional de Bagdá, a Base Aérea de Tallil, perto da cidade de Nasiriya, o campo de aviação H-1, no oeste do Iraque e o de Bashur, no norte do país.
A notícia, trazida à tona pelo jornal The New York Times, é parte de uma possível análise mais ampla da Casa Branca e do Pentágono sobre a futura presença militar norte-americana na região. Com a queda do regime de Saddam Hussein e o Iraque não sendo mais uma ameaça ao Kuwait e à Arábia Saudita, a presença militar dos EUA nesses dois países tenderia a diminuir significativamente.
As patrulhas anglo-americanas das zonas de exclusão aérea do norte e do sul do Iraque, que envolveram um grande número de militares e aviões nos últimos 12 anos, estão se encerrando. E se as sanções da Organização das Nações Unidas (ONU) forem suspensas, não serão mais necessárias as patrulhas navais para coibir o contrabando de petróleo iraquiano.
O acesso a bases militares do Iraque também serviria para os Estados Unidos bloquearem possíveis ameaças da Síria ou do Irã, acrescentou a autoridade.
Com informações da Agência Brasil e da rede de notícias CNN.
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