| 30/09/2009 15h35min
No encontro para eleger a chapa que comandará os trabalhos da comissão especial do novo código florestal, os deputados decidiram adiar mais uma vez a decisão. A primeira reunião da nova comissão, realizada nesta terça, dia 29, terminou em bate-boca. Nesta quarta, 30, mais calmos, os parlamentares fizeram um acordo, antes mesmo do início oficial da sessão, e adiaram a eleição para a próxima terça, dia 6, às 14h.
Até lá, serão realizadas reuniões entre os 18 deputados para se chegar a um consenso acerca dos nomes indicados para chefiar a comissão.
As discussões desta terça surgiram depois que parlamentares do PV, P-SOL, PT e PCdoB reclamaram de não terem sido ouvidos na articulação para a escolha da chapa formada pelos deputados Moacir Micheletto (PMDB-PR), para presidente; Homero Pereira (PR-MT), para relator; Giovani Queiroz (PDT-PA), primeiro vice-presidente; Sarney Filho (PV-MA), segundo vice-presidente; e Luis Carlos Heinze, terceiro vice-presidente.
O líder do PV, o deputado baiano Edson Duarte, disse que não foi ouvido e que não havia indicado o nome do deputado Sarney Filho (PV-MA) para a chapa. Duarte disse que retiraria o nome do parlamentar da lista.
O deputado Valdir Colatto (PMDB-SC) criticou a postura do PV.
— O Partido Verde tenta buscar a atração da discussão para si porque tem uma candidata à Presidência da República e tem uma posição radical que não quer que o Brasil tenha uma legislação ambiental moderna, científica, técnica — afirmou Colatto após a sessão desta quarta.
— Temos que negociar com a base e fazer relator e presidente por consenso — disse o deputado José Genoino (PT-SP), que nesta terça protestou sobre a forma como a chapa foi montada.
Ele reconheceu, entretanto, a dificuldade de mudar os nomes para a presidência e relatoria da comissão.
— Eles já têm dez dos 18 votos — finalizou Genoino.
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