| 04/10/2009 08h30min
O etanol produzido no Brasil a partir da cana-de-açúcar pode ajudar os Estados Unidos a cumprir a legislação de consumo de combustíveis renováveis, ao mesmo tempo que reduz as emissões naquele país. Esta foi uma das conclusões apresentadas pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (UNICA) à Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA, na sigla em inglês).
O texto de 40 páginas foi entregue no final de setembro, data final para envio de comentários públicos sobre a proposta de implementação do novo Mandato de Combustíveis Renováveis (Renewable Fuel Standard, ou RFS) e mostra também que o desempenho do etanol brasileiro se mantém elevado mesmo considerando-se supostos impactos indiretos devido a mudanças no uso da terra (Indirect Land Use Changes, ou ILUC).
– Mostramos de maneira enfática e com argumentos científicos que o etanol brasileiro é, sem dúvida, uma alternativa mais do que apropriada para os americanos – comentou o representante-chefe da UNICA para a América do Norte, Joel Velasco.
A proposta de implementação do RFS nos EUA estabelece um consumo mínimo de bicombustíveis superior a 10 bilhões de galões anuais (40 bilhões de litros) já em 2009, podendo atingir 36 bilhões de galões (136 bilhões de litros) em 2022. No processo regulatório americano, o EPA precisa levar em conta os comentários do público antes de finalizar a implementação do RFS.
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