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 | 22/09/2009 14h19min

Número de brasileiros preocupados com a crise econômica cai 17% em seis meses, mostra CNI/Ibope

Pela primeira vez no ano, mais da metade dos entrevistados acreditam que a taxa de desemprego vai diminuir

Atualizada às 20h53min Daniela Castro | Brasília (DF)

A percepção do brasileiro sobre a gravidade da crise econômica mundial está perdendo força. É o que mostra a pesquisa Ibope divulgada nesta terça, dia 22, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Os dados mostram que, nos últimos seis meses do ano, o número de brasileiros preocupados com a crise econômica mundial caiu de 37% para 20%. Por outro lado, subiu de 11% para 23% o índice daqueles que classificam a turbulência como “pouco” ou “nada grave”. Pela primeira vez, no ano, mais da metade dos entrevistados acreditam que a taxa de desemprego vai diminuir.

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi considerado ótimo ou bom por 69% dos entrevistados, índice ligeiramente maior do que o registrado na pesquisa de junho deste ano (68%).

O levantamento também mostra que o percentual daqueles que consideram o governo regular caiu de 24%, em junho, para 22% na pesquisa atual. O índice dos que o avaliam como ruim e péssimo passou de 8% para 9%.

Segundo a pesquisa, atualmente 81% aprovam a forma como o país está sendo administrado por Lula, enquanto 17% desaprovam. Há três meses, a aprovação era de 80% e a desaprovação de 16%. A confiança no presidente se manteve estável em 76%.

Para 44% dos entrevistados, o atual mandato de Lula é melhor do que o primeiro. Na pesquisa anterior, esse índice era de 45%. Segundo o levantamento, 40% consideram o segundo mandato igual ao primeiro e 14% avaliaram como pior. Esses dois últimos são os mesmos percentuais da pesquisa divulgada em junho.

A pesquisa trouxe ainda um cenário sobre as eleições de 2010. O governador de São Paulo, José Serra, teria 34% das intenções de voto e a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, ficaria empatada com o deputado federal Ciro Gomes, com 14%. Porém, o índice de rejeição da ministra é um dos mais altos: 40%. Pela primeira vez, o nome da senadora Marina Silva, do PV, apareceu com intenções de voto entre 6% e 11%. Enquanto, Heloísa Helena, do PSOL teria 8%.

O levantamento deste mês foi realizado entre os dias 11 e 14, com pouco mais de dois mil eleitores, em 142 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

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