| 22/09/2009 06h33min
Fundos de pensão e grandes grupos ligados ao agronegócio lançaram nessa segunda, dia 21, uma empresa de florestamento e reflorestamento. Com investimentos superiores a R$ 1 bilhão, a Florestal Brasil vai recuperar áreas de pastagens degradadas em três Estados do país.
Entre os controladores da Florestal Brasil estão JBS Friboi e MCL Empreendimentos, empresa do setor imobiliário rural. A nova organização pretende recuperar 400 mil hectares de pastagens degradadas no Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás. Em 60% da área, vai ser plantado eucalipto para a comercialização da madeira. Nos 40% restantes, os empresários querem recompor mata nativa, áreas de reserva legal e de proteção permanente.
Segundo os dirigentes, nos primeiros dois anos vão ser criados dois mil empregos diretos e quatro mil indiretos. Eles também dizem que, com a iniciativa, a pressão sobre a floresta amazônica deve diminuir, já que hoje, indústrias como de secagem de grãos, abatedouros e produção de ferro, queimam madeira nativa para a operação das fábricas.
A idéia é desenvolver um pólo de beneficiamento de madeira na região. Os empresários sabem que é um investimento de longo prazo, já que a muda de eucalipto leva 7 anos para chegar na fase de corte, mas esperam ampliar a produção em breve. O presidente da Fundef, Guilherme Lacerda, acredita que investimentos como esse são uma tendência.
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