| 15/04/2003 11h14min
O primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, uniu-se nesta semana ao coro norte-americano que tem classificado a Síria como uma nação hostil. O premiê chamou de perigoso o presidente sírio, Bashar Al Assad, e pediu aos Estado Unidos que aumentem a pressão sobre o país árabe. Entretanto, Sahron não chegou a apoiar explicitamente uma ação militar sobre o território sírio.
– Bashar Al Assad é perigoso. Sua capacidade de julgamento não é plena – declarou Sharon ao jornal Yedioth Ahronoth.
Os comentários, publicados em um jornal nesta terça, dia 15, foram acompanhados de uma nova onda de violência na Cisjordânia e Faixa de Gaza. Três palestinos armados, dois civis israelenses e um militar de Israel foram mortos.
O governo norte-americano nos últimos dias acusou o país árabe de estar abrigando líderes iraquianos, possuir armas químicas e apoior o terrorismo. A Síria negou possuir esse tipo de armamento e que cooperasse com o governo de Saddam Hussein.
Sharon declarou que Assad provou ser incapaz de tirar conclusões de fatos bastante claros, como a derrota iminente do Iraque. Conforme o primeiro-ministro o governo sírio apostava em uma vitória de Saddam após o conflito com os EUA.. Ele ressaltou que os norte-americanos devem pressionar a Síria a expulsar a guerrilha Hizbollah de Damasco.
Sharon disse que Assad possui uma força que controla, o Hizbollah, e que é perigosa. O Hizbollah, um grupo ativista apoiado pela Síria e pelo Irã, enfrenta Israel há vários anos.
As informações são da agência Reuters.
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