| 12/09/2009 13h20min
O co-presidente do conselho de administração da Brasil Foods, atual denominação da Perdigão, Nildemar Secches, disse que, enquanto não houver um acordo sanitário entre os Estados Unidos e o Brasil que permita a exportação de proteínas animais brasileiras para aquela região a empresa não criará uma filial naquele país.
— Os Estados Unidos seriam um grande mercado, se não o principal, para a
Brasil Foods. A ausência de um acordo sanitário é uma decisão política norte-americana e o estabelecimento de uma base lá dependeria disso. Por enquanto não é interessante, porque não tem o benefício de aproveitar a produção daqui naquele mercado — afirmou, em evento promovido pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (Ibef) nesta última quinta, dia 10.
A Brasil Foods exporta para 110 países, com dois mil clientes e capacidade local de distribuição na Europa, Rússia, Dubai, Chile e Arábia Saudita.
— Mercado internacional neste ano está difícil, com volume menor de exportações. Estamos buscando recuperar a perdas de mercado que tivemos no início desse ano. Devemos tirar proveito dessa fusão da Sadia para abrir novos mercados, em conjunto com o Ministério das Relações Exteriores e Ministério da Agricultura — disse.
Com relação ao mercado interno, Secches declarou que já há uma melhora das vendas no terceiro trimestre, até pelo aumento de renda disponível. O executivo também segue otimista com os últimos três meses do ano, principalmente por contas das festas do período.
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