| 05/09/2009 13h20min
O Brasil é um dos três maiores produtores de frutas do mundo, atrás da China e da Índia. A produção brasileira em 2008, segundo o Instituto Brasileiro de Frutas (Ibraf), superou 43 milhões de toneladas, o que representa 5% da produção mundial. Cerca de 30% é exportada.
Segundo o Ibraf, o segmento gera oportunidades de dois a cinco postos de trabalho na cadeia produtiva por hectare cultivado e está fundamentado em pequenas e médias propriedades. O grande gargalo dos pequenos produtores de frutas está exatamente na comercialização.
Por isso, o Sistema Sebrae vem apoiando projetos que aproximem os pequenos produtores das grandes redes varejistas e do consumidor. Um dos principais eventos do setor começa na próxima terça-feira (8), no Expo Center Norte, em São Paulo, a Feira Internacional de Frutas e Derivados, Tecnologia de Processamento e Logística, Fruit & Log, que reunirá 83 empresas em 2.000 metros quadrados.
O Sebrae terá um estande coletivo, com 35 empresas, associações e cooperativas de nove Estados brasileiros. Segundo a coordenadora nacional de Fruticultura do Sebrae Nacional, Léa Lagares, essas empresas, mesmo sendo de pequeno porte, estão preparadas para atender demandas do mercado interno e externo.
— O objetivo do Sebrae é preparar as empresas para serem competitivas, independentemente do porte. Essa é uma oportunidade para as micro e pequenas empresas do setor se apresentarem da melhor maneira possível e mostrar seu produto fora do seu Estado de origem, expandindo sua rede de contatos e de clientes — explica.
A fruticultura é a maior carteira do agronegócio no Sebrae para o período de 2009-2011, contando, atualmente, com 64 projetos, em 20 Estados brasileiros, com investimentos da ordem de R$ 61 milhões do Sebrae e mais 304 parceiros, beneficiando cerca de 35 mil produtores e empresários. O aporte de recursos do Sebrae é da ordem de R$ 23 milhões.
Os projetos trabalham com 39 tipos de frutas, entre elas, a banana, pinha, manga, cacau, castanha de caju, atemóia, mirtilo, buriti, pequi, murici, cajá, cupuaçu, buriti.
— Os projetos são construídos de forma participativa, envolvendo produtores, empresários e parceiros, onde as ações são definidas de acordo com os objetivos a serem alcançados por cada grupo — diz Léa.
A coordenadora também participará como mediadora da palestra “Cooperativismo: Alternativa ou Ameaça”.
Rodadas de negócios
A Fruit & Log espera receber até o dia 10 de setembro cerca de cinco mil profissionais do setor, entre supermercadistas, restaurantes, processadores, distribuidores, hotéis e importadores do Brasil e de todas as partes do mundo.
O evento contará também com rodada de negócios nacional e internacional. O objetivo é promover oportunidade de novos negócios do setor, apresentar novos produtos e promover e estimular a cooperação comercial e industrial, a transferência de tecnologia e a criação de corporações mistas entre pequenas e médias empresas.
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