| 31/08/2009 16h01min
Dos 1,4 mil agrotóxicos registrados para uso no Brasil, apenas 11 são biológicos. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) afirma que quer mudar essa realidade.
– A intenção é tornar o registro dos agentes biológicos mais rápido do que o de agrotóxicos químicos – comentou o coordenador-geral de Agrotóxicos do Departamento de Fiscalização de Insumos Agrícolas (DFIA/SDA), Luís Rangel.
O ministério executa um programa de incentivo ao registro de produtos biológicos até 2011, quando a fiscalização deverá ser mais intensiva. Para registrar um agrotóxico biológico, o ministério oferece facilidades e aprova a legalização em menos tempo que um agrotóxico químico. Enquanto o processo de registro convencional leva até 24 meses, o de um agente biológico tramita sob prioridade e pode ser finalizado em oito meses.
O Brasil tem uma tradição na pesquisa de agentes biológicos. A Embrapa e algumas universidades do interior de São Paulo são exemplos disso. Mas, de acordo com Luís Rangel, vários fabricantes desenvolvem esses produtos e não se preocupam em fazer o registro, o que prejudica a disseminação do uso.
– Os agentes biológicos sem registro não oferecem garantias de qualidade e não combatem as pragas. Quando o agricultor aplica o produto de baixa qualidade na lavoura, generaliza e acredita que nenhum agente biológico é eficaz – afirmou
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