| 16/08/2009 13h30min
Mesmo com a greve dos trabalhadores portuários e a desvalorização do dólar frente ao real – 4,2% só em julho –, as exportações baianas conseguiram no mês passado um incremento de 30,7%, em relação a junho, alcançando US$ 744,7 milhões.
– Este resultado é o melhor obtido no ano – afirmou o presidente do Centro Internacional de Negócios (PromoBahia), Ricardo Saback.
– Isso reforça a percepção de que as vendas externas interromperam a trajetória de queda provocada pela crise e já apresentam os primeiros sinais de recuperação.
A China continua sendo o maior país parceiro comercial da Bahia, com um crescimento em julho de 158,8% das exportações, em comparação com o mesmo mês do ano passado, e 31,4% em relação a junho.
Nos sete meses deste ano, a balança comercial da Bahia é superavitária em US$ 1,28 bilhão e as exportações, especificamente, acumulam US$ 3,57 bilhões, mesmo assim são 33% menores do que o mesmo período do ano passado.
Segundo o presidente do PromoBahia, foram determinantes para o bom resultado do mês de julho a retomada das exportações de petróleo e derivados (US$ 123,6 milhões), o crescimento das vendas de celulose em 40% e a performance das commodities agrícolas, principalmente soja, café e algodão, "o que até então vem impedindo uma queda maior no volume exportado pelo estado, graças ao comportamento favorável dos preços e às boas safras colhidas no início do ano".
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