| 03/08/2009 20h59min
Os principais infectologistas do país se reuniram nesta segunda, dia 3, em Brasília para fazer um balanço das ações de combate à gripe A (H1N1). O grupo aprovou as medidas adotadas até agora e sugeriu alguns ajustes, como a atualização do sistema de distribuição dos medicamentos, para tornar agilizar a entrega aos Estados.
Os especialistas estão preocupados com o futuro da gripe A. O próximo desafio do governo vai ser proteger a população. O Ministério da Saúde comprou 18 milhões de vacinas. Um milhão de doses serão importadas prontas e devem chegar ao país até o final do ano.
Esse primeiro lote deve servir para imunizar apenas os profissionais da saúde. As outras 17 milhões de doses serão produzidas pelo Instituto Butantã no primeiro trimestre do ano que vem.
— Ainda não temos uma previsão da vacinação, mas certamente será no primeiro semestre do ano que vem. É preciso que nós tenhamos a população protegida contra uma eventual segunda onda da epidemia — disse o secretário de Ciência e Tecnologia do Ministério, Reinaldo Guimarães.
O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, voltou a ressaltar a importância das medidas de prevenção, como lavar as mãos com frequência e usar um lenço de papel para proteger o nariz e a boca ao tossir ou espirrar.
— Crianças, jovens, professores, funcionários com sintomas de gripe não devem retornar ao trabalho ou às aulas enquanto os sintomas não terminarem — alertou Temporão.
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