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 | 29/07/2009 19h28min

CMN amplia programa de preços mínimos para agricultura familiar

Medida também define novos preços de garantia para a safra 2009/2010, que vai deste mês até junho do ano que vem

O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou nesta quarta, dia 29, resolução que inclui mais cinco produtos no Programa de Garantia de Preço da Agricultura Familiar: babaçu, açaí, borracha natural extrativa, pequi e piaçava. A medida também define novos preços de garantia para a safra 2009/2010, que vai deste mês até junho do ano que vem.

De acordo com o secretário adjunto de Política Agrícola do Ministério da Fazenda, Gilson Bittencourt, além dos preços mínimos de comercialização para 33 produtos, separadamente, a decisão do CMN também eleva o limite anual do valor de garantia do programa de R$ 3,5 mil para R$ 5 mil por mutuário.

A regulamentação permite, ainda, a aplicação do bônus, no caso de pagamento antecipado da parcela das operações de crédito rural, desde que a antecipação não seja superior a 60 dias da data do vencimento e ocorra após o início do período de colheita do produto financiado. Não vale em operações de financiamento; só quando se tratar de crédito de custeio.

O CMN também alterou a regra de definição de taxas de juros para operações de investimento no âmbito do Pronaf. Isso porque o Ministério do Desenvolvimento Agrário informou a existência de dificuldades para que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) apure o saldo devedor da agricultura familiar na safra anterior.

Por isso, o CMN definiu que as operações de investimento contratadas até 30 de junho ainda não serão computadas na definição da taxa efetiva de juros das novas operações de investimento do Pronaf. O pequeno agricultor poderá contratar novos financiamentos antes mesmo de prestar contas sobre contratações pendentes de crédito agrícola.

Em outra decisão, o CMN aprovou proposta do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para criação de linha especial de crédito destinada à comercialização de maçã, pêssego, manga, goiaba, maracujá e abacaxi, com base em valores mínimos de referência, definidos por quilo.

O objetivo, segundo Bittencourt, é dar mais liquidez aos agentes envolvidos no processamento, beneficiamento e carregamento dos estoques dessas frutas e, com isso, incentivar a agroindustrialização do setor frutícola.

AGÊNCIA BRASIL
 
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