| 20/07/2009 17h32min
O começo do trabalho de Paulo Autuori no Estádio Olímpico foi repleto de dificuldades. Depois de uma longa espera, o treinador conseguiu se desvincular do clube que trabalhava no Catar e assumiu o Grêmio, ainda na Libertadores, mas mostrando um futebol pobre, que não entusiasmava os torcedores. Menos de dois meses depois, o trabalho do comandante começa a aparecer.
Para o argentino Herrera, a forma como Paulo Autuori se dirige aos jogadores é fundamental para o bom entendimento entre atletas e comandante:
– A gente compreende o que ele pede. Não temos muito tempo para trabalhar, porque tem muitos jogos, mas aos poucos vamos pegando o que ele quer. A principal qualidade é a forma como se dirige ao grupo, é uma forma diferente, de falar as coisas de frente e como são. Para nós é muito bom. O professor pede para a gente jogar próximo, jogar curto, aos poucos vamos aprendendo – disse Herrera.
Agora, o clube gaúcho enfrenta o Avaí, em Florianópolis, na quarta-feira. O Grêmio já teve quatro partidas longe do Estádio Olímpico, e o retrospecto dos cinco jogos é preocupante: quatro derrotas e um empate.
– Para brigar por campeonatos, temos que vencer fora de casa. Acho que o time está bem para começar a vencer fora de Porto Alegre – opina Herrera.
Uma das armas do tricolor é o entrosamento dos dois argentinos no ataque. Herrera e Maxi López foram companheiros na seleção sub-20 da Argentina, em 2001, e sabem da importância de exercer uma forte marcação já na saída de bola do adversário:
– A gente sempre tenta ajudar na marcação, sempre pensa no grupo e não no individual, isso é importante – encerrou Herrera.
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