| 13/07/2009 19h22min
A segunda reunião ministerial do ano, que ocorreu nesta segunda, dia 13, em Brasília, foi aberta com um balanço das ações do Ministério da Saúde para conter a gripe A no país. Entretanto, foi a crise econômica que dominou as discussões na maior parte encontro.
Apesar dos sinais de recuperação da economia, o governo avalia que ainda é preciso reduzir os spreads, que são a diferença entre a taxa de juros que o banco paga para captar o dinheiro e a que é cobrada dos clientes.
O ministro Guido Mantega e o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, falaram sobre as medidas anti-crise. Entre as principais ações adotadas desde o começo da turbulência econômica mundial estão: redução da taxa básica de juros da economia; e aumento da oferta de crédito nos bancos públicos em 19,5%, ao mesmo tempo que os empréstimos dos bancos privados cresceram 2,5% no período.
Os investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) também foram mantidos e o governo se rendeu à necessidade de reduzir alguns impostos. Na avaliação do ministro da Fazenda, a economia vai bem, mas a crise continua e os bancos ainda precisam reduzir os spreads.
Amparado pelos sinais de recuperação da economia brasileira frente a crise, o governo já faz projeções otimistas para 2010. A equipe econômica calcula que o país deverá crescer, no próximo ano, entre 2,5% e 5%. Para este ano, os indicadores oficiais mostram um desempenho acima da média mundial.
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Fonte: Ministério da Fazenda |
- Redução dos juros - Aumento da oferta de crédito: - Investimentos do PAC - Desoneração tributária |
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