| 08/07/2009 22h05min
Após anunciar a intenção de recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para garantir a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras, a oposição decidiu conceder mais algumas horas para que a base governista discuta o assunto.
Inicialmente, a oposição pretendia ir ao Supremo às 10h de amanhã. Após saber que a base do governo agendou uma reunião para as 11h de amanhã, o bloco oposicionista decidiu aguardar até as 14h pelo resultado do encontro.
Mais cedo, o líder do PT, senador Aloizio Mercadante (SP), disse não ter tido tempo de tratar da instalação da CPI com líderes dos demais partidos que apoiam o governo.
Diante dessa manifestação, o autor do projeto de criação da CPI, senador Alvaro Dias (PSDB-PR), garantiu que se a base governista não decidir impedir o início dos trabalhos da comissão, a oposição irá ao Supremo para "garantir o direito da oposição de investigar a atuação da estatal petrolífera e restabelecer a correlação
de forças que deve persistir no
Parlamento".
Também amanhã, às 11h, o diretor da Fundação Getulio Vargas (FGV), Bianor Cavalcanti, vai apresentar à imprensa a proposta da instituição para a reestruturação administrativa do Senado, com o objetivo de, segundo a assessoria de imprensa da presidência da Casa, "racionalizar e modernizar a estrutura do Senado".
A proposta da FGV já foi apresentada ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e ao primeiro-secretário Heráclito Fortes (DEM-PI).
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