| 25/06/2009 09h22min
O consumo interno é a chave para a recuperação da economia brasileira no segundo semestre. A avaliação é da MB Associados. De acordo com a empresa, a partir de julho o país vai sentir mais os efeitos da redução da taxa de juros, e outra ferramenta importante nas mãos do governo é a transferência de renda, seja por aumentos de salários ou programas sociais.
Segundo a MB Associados, o segundo trimestre ainda apresenta sinais negativos para a economia do país. A recuperação deve ocorrer a partir da segunda metade do ano, baseada principalmente no aumento da demanda no mercado doméstico.
A consultoria projeta para este ano um aumento de 1,2% no consumo das famílias, uma estimativa baseada em dois fatores: o primeiro é o maior reflexo da política monetária sobre a atividade econômica. O segundo, a maior transferência de renda pelos mecanismos do governo, como o aumento do salário mínimo e dos ganhos do funcionalismo e programas sociais.
Ainda
segundo a MB, o consumo tem um peso de 60%
no Produto Interno Bruto. Com a projeção de aumento na demanda interna, a empresa estima que o PIB deste ano deve ficar estagnado, sem sofrer uma forte queda.
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