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Os Departamentos de Estado e de Defesa estão divididos sobre como deve ser a administração do Iraque após a guerra. Os desentendimentos têm ocorrido com freqüência nos dois anos e meio do governo de George W. Bush e, segundo Danielle Pletka, do Instituto da Empresa Americana, entidade conservadora com boas relações no governo, as discussões só serve para prejudicar o país no Iraque pós-Saddam Husseim.
Em seu site, a revista U.S. News and World Report disse na quinta, dia 3, que o secretário da Defesa, Donald Rumsfeld, pediu a Bush que nomeie imediatamente um governo interino para o Iraque, mesmo que a guerra ainda não tenha acabado. Entretanto, um funcionário do Departamento de Estado afirmou que ainda não foram definidas as funções, quem é indicado para cada trabalho em particular e quando os funcionários nomeados devem ir.
Segundo Pletka e outros especialistas conservadores, o que está em jogo é a profundidade das mudanças no Iraque. Segundo Reuel Marc Gerecht na revista conservadora The Weekly Standard, os aliados tradicionais dos EUA no mundo árabe (Egito, Arábia Saudita e Jordânia) não são fãs dessa guerra, e o Departamento de Estado naturalmente absorve as reservas das autoridades com quem lida.
Segundo analistas, Rumsfeld está ganhando a disputa, pois além de comandar mais de 100 mil homens na guerra já nomeou o futuro governante do Iraque, o general da reserva Jay Garner.
Na quinta, em Bruxelas, o secretário de Estado Colin Powell disse que os governos dos Estados Unidos e da Grã-Bretanha (que também participa da guerra) terão um papel de liderança após a eventual queda de Saddam. Mas os aliados ocidentais vêm há tempos prometendo que entregarão o controle do país aos iraquianos assim que for possível.
Com informações da agência Reuters.
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