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 | 10/06/2009 15h41min

Instalação da CPI da Petrobras é adiada por falta de quórum

A ausência da base aliada se deve ao impasse na CPI das ONGs

Os senadores da base aliada cumpriram o combinado entre eles e não apareceram na sessão marcada para a tarde desta quarta-feira para a instalação da CPI da Petrobras. Sem quórum, a reunião não aconteceu e a eleição do presidente e a escolha do relator foram novamente adiadas. A ausência governista se deve ao impasse na CPI das ONGs, em que os governistas querem de volta a relatoria da comissão.

O senador Paulo Duque (PMDB-RJ) é o responsável por presidir a sessão. Ele chegou ao plenário com dez minutos de antecedência e foi o único governista a aparecer. Ao confirmar a falta de quórum, anunciou que a sessão não seria instalada.

Mais cedo, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR) disse que "enquanto não se definir a relatoria da CPI das ONGs, não terá a CPI da Petrobras ou qualquer outra". O parlamentar acredita que na próxima semana a situação estará resolvida.

Ele defendeu que no caso da CPI das ONGs a oposição rompeu um acordo com a base governista na distribuição dos cargos, cabendo a presidência à oposição, e a relatoria à base aliada.

Numa manobra regimental, o presidente da CPI das ONGs, Heráclito Fortes (DEM-PI) substituiu o relator Inácio Arruda (PCdoB-CE) pelo líder do PSDB, Arthur Virgílio Neto (AM), e agora resiste em voltar atrás.

— Você pode ficar zangado para frente, mas não pode retroagir — afirmou o líder do governo ao explicar que esse acordo vale apenas para a CPI das ONGs.

Sobre a da Petrobras, ressaltou que nenhum entendimento foi firmado quanto a distribuição dos cargos.

Com informações do site G1 e AE.

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