| 30/05/2009 17h20min
Depois de cinco anos sem movimentar suas cargas com navios próprios no Porto de Paranaguá, a Evergreen, um dos quatro maiores armadores de contêineres do mundo, retomará suas atividades no terminal paranaense a partir do dia 17 de junho. O retorno do armador, segundo o gerente de Operações da Agência de Vapores Grieg, empresa que representa a Evergreen no Brasil, Jean Fam Filho, é resultado de uma demanda do mercado externo e de qualidades técnicas encontradas no Porto de Paranaguá.
A companhia de Taiwan tem a maior parte de suas operações dedicadas ao Extremo Oriente, atendendo cerca de 30 portos em atividades específicas de transbordo.
– Temos um grande mercado e nossos clientes precisavam de mais uma opção para movimentação de suas cargas. Paranaguá foi a alternativa escolhida em função de ser um porto forte para as exportações de contêineres e porque atende a quesitos como velocidade nas operações e menor custo, que em um momento de crise, como o que o mundo passa, são essenciais – declarou Fam.
O serviço denominado “ESA” (sigla de East South America) inclui quatro portos chineses, além dos portos de Cingapura, Montevidéu, Buenos Aires, Santos e agora Paranaguá. A escala das embarcações será semanal com a movimentação de cerca de 350 contêineres, entre importação e exportação. A expectativa é que nove navios sejam disponibilizados para essas operações.
– Dependemos apenas da confirmação de nosso parceiro comercial, que possui três embarcações. Mas podemos adiantar que seis navios da Evergreen estão confirmados – afirmou.
Produtividade
Além do “ESA”, o serviço “Samex”, do armador Maersk, começará suas atividades no dia 16 de junho. Ambos utilizarão o sistema de janelas públicas de atracação, implantado pela Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) há dois anos. Com o sistema, as embarcações têm suas operações sistematizadas de forma a garantir, entre outros fatores, produtividade e assiduidade na movimentação de contêineres.
A dinamarquesa Maersk, líder mundial em transporte marítimo de cargas em contêineres, dará continuidade a uma rota já existente e que passará a contar com o Porto de Paranaguá a partir do próximo mês. A linha inclui portos da Europa, um porto do norte da África e os portos brasileiros de Paranaguá, Itajaí e Santos.
A empresa ainda não confirmou os volumes a serem movimentados, mas antecipou que o potencial de cargas entre os terminais será equivalente, com predominância para a exportação.
No ano passado, o Porto de Paranaguá movimentou 604.690 TEUs (twenty-foot equivalent units) - medida internacional que equivale a um contêiner de 20 pés -, entre importação e exportação, volume recorde dos últimos quatro anos e que o elevou à vice-liderança no segmento entre os portos brasileiros. Neste ano, entre janeiro e 26 de maio, foram movimentadas mais de 210 mil TEUs, com pequena vantagem para as exportações que alcançaram neste período quase 115 mil TEUs.
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