| 27/05/2009 12h52min
Uma tendência de consolidação deve se intensificar no setor sucroalcooleiro este ano. De acordo com a Trevisan Escola de Negócios, deve crescer o interesse de empresas multinacionais, principalmente dos Estados Unidos, no mercado brasileiro. Consultores acreditam que o país pode se beneficiar com a situação.
A crise internacional colaborou para que o setor sucroalcooleiro acelerasse o ritmo das fusões e aquisições. Estimativas da Datagro Consultoria mostram que 10% dos cerca de 200 grupos devem desaparecer até o fim de 2009. O estudo prevê que dentro de cinco anos o total de empresas produtoras fique entre 60 e 80.
De acordo com a Trevisan Escola de Negócios, a entrada de investidores norte-americanos no etanol brasileiro pode colaborar para o aumento das exportações do combustível para os Estados Unidos.
Consultores afirmam que, com empresários daquele país atuando no mercado brasileiro, o governo americano vai ser pressionado a acabar com as barreiras tarifárias sobre os embarques.
O etanol brasileiro pode também ser beneficiado pelo crescimento do consumo nos Estados Unidos, que deve passar de cerca de 40 bilhões de litros neste ano para 140 bilhões de litros em 2020.
De acordo com a Trevisan, isso deve acontecer por dois motivos: o primeiro é a aprovação pelo Estado da Califórnia do padrão de combustível de baixa emissão de carbono, que reconhece publicamente a eficiência do etanol de cana de açúcar na redução dos gases do efeito estufa; o segundo é a proibição pelo governo central dos Estados Unidos do aumento da produção do combustível à base de milho.
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