| 25/05/2009 09h05min
Depois do anúncio da abertura do mercado chinês ao frango brasileiro, o setor ganha novo impulso. Crescer 5% em vendas e 3% em produção é a expectativa da União Brasileira de Avicultura (UBA) com a assinatura da adesão do setor ao Pronaf Mais Alimentos, prevista para esta segunda, dia 25, e com a entrada na China, confirmada na última semana.
O programa, que auxiliará os pequenos produtores a obter crédito para melhorias nas instalações para os animais em granjas, será discutido na abertura do 21º Congresso Brasileiro de Avicultura e 27ª Conferência FACTA, nesta segunda, no Centro de Eventos da Federação das Indústrias do Estado (Fiergs) de Porto Alegre (RS), com a presença do ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, e do presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Equipamentos Avícolas e Suinícolas (Anfeas), Carlos Pulicci.
– Os importadores de União Europeia e China são extremamente exigentes, e essas melhorias auxiliarão o pequeno produtor a se modernizar. Nossa produção, que foi de mais de 300 mil toneladas em março, e 330 mil toneladas, em abril, semelhante a 2008, pode voltar a crescer no segundo semestre – avalia Ariel Mendes, presidente da UBA, ressaltando apenas que, para isso, também será preciso renegociar o preço do produto para exportação devido à baixa do dólar.
A expectativa é de que os embarques para a China comecem dentro de um mês. Para o assessor de política agrícola da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul (Fetag), André Rautt, o clima geral na avicultura é de estagnação.
– Os produtores vão tratar de se normalizar e voltar a se estabelecer no mercado antes de criar grandes investimentos para atender à China. Contratos de investimentos junto a agentes financeiros feitos em 2007 e 2008, época boa do setor, ainda proporcionam custos – aponta.
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