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 | 21/05/2009 09h20min

Desemprego recua na Região Metropolitana de Porto Alegre

No país, taxa interrompeu três meses de alta e ficou quase estável em abril

Atualizada às 13h44min Giane Guerra  |  giane.guerra@rdgaucha.com.br

A taxa de desemprego teve uma pequena queda em abril em relação a março na Região Metropolitana de Porto Alegre, passando para de 6,4% para 6,2%. O destaque é que percentual é menor também do que o registrado em abril do ano passado, antes do agravamento da crise.

Comparado a março, abril apresentou uma redução de 5 mil pessoas no contingente de desempregados. O cálculo é feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que considera pessoas que possuem um trabalho mesmo que sem carteira assinada. Em abril, a Região Metropolitana da capital gaúcha também teve uma pequena melhora no rendimento do trabalhador, para um média de R$ 1.285 mil.

No país, taxa fica estável

Após três meses de alta, a taxa de desemprego parou de subir em abril. O indicador ficou em 8,9% no mês passado, praticamente estável na comparação com março, quando foi de 9,0%. Em abril de 2008, o desemprego ficou em 8,5%.

O número de desempregados nas seis regiões metropolitanas pesquisadas também ficou estável na comparação com março, em 2,046 milhões de pessoas.

A população ocupada ficou em 20,913 milhões, sem variação significativa em relação a março, quando somou 20,953 milhões de pessoas, nem a abril de 2008 (20,863 milhões). O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado (9,413 milhões) também não teve variação estatisticamente significativa em relação a março de 2009 (9,332 milhões).

Rendimento tem queda

O rendimento médio dos trabalhadores, no entanto, teve queda na comparação entre março e abril, de 0,7%, ficando em R$ 1.318,40 nas seis regiões pesquisadas. Frente a abril de 2008, o quadro foi de recuperação, com alta de 3,2%.

De março para abril, a maior queda de rendimento foi verificada entre os trabalhadores sem carteira assinada no setor privado, de 4,4%. Entre os que têm carteira assinada, a queda foi de 1,0%. Quem trabalha por conta própria viu seus rendimentos ficarem 1,7% menores. Já para militares e funcionários públicos houve estabilidade. Porto Alegre registrou aumento no rendimento dos empregados com carteira assinada no setor privado (1,3%), e dos autônomos (1,9%), e estabilidade no rendimento dos trabalhadores sem carteira assinada no setor privado.

A massa de rendimento real habitual dos ocupados foi estimada em R$ 27,9 bilhões, uma queda de 0,7% na comparação mensal, mas um crescimento de 3,7% em relação a abril de 2008. Já o rendimento médio real domiciliar per capita foi estimado em R$ 860,51, uma alta de 0,6% na comparação com março. Com informações do site G1.

 
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