| 14/05/2009 16h17min
O advogado Eduardo Alckmin, contratado por Yeda Crusius, afirmou que foi chamado para atacar e não para defender a governadora sobre as acusações de caixa 2 na sua campanha em 2006. Deixou claro que deve entrar com ação penal e com o pedido de queixa-crime contra contra aqueles que fizeram as acusações e têm mandato eletivo.
— Ela vai atacar. O caminho mais correto é buscar o esclarecimento da verdade. Atacar aqueles que vêm fazendo as afirmações que não são verídicas.
Alckmin citou a deputada gaúcha Luciana Genro (PSOL) como o caso mais complicado de se resolver em virtude do foro privilegiado.
— A ação penal contra parlamentar é complicada porque são detentores de imunidade parlamentar. Mas não acho que a união esteja imune de indenizar os danos que eventualmente possa haver. A Magda (viúva de Marcelo Cavalcante) não é imune, pode ser processada.
O advogado ressaltou ainda que o processo contra a Revista Veja também
será mais difícil depois da queda da Lei de
Imprensa no Supremo Tribunal Federal (STF).
Com relação às supostas gravações, Alckmin afirmou que, caso existam, só poderiam ser usadas como prova de defesa e não como acusação, considerando que foram feitas sem autorização de terceiros.
Alckmin deve desembarcar no Estado amanhã para traçar a estratégia de ataque com a governadora e o secretariado.
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