As autoridades americanas fizeram na tarde desta terça, dia 1º de abril, uma entrevista coletiva no Pentágono, quando discutiram sobre o conflito no Iraque. Na ocasião, o chefe das Forças Armadas americanas, general Richard Myers, e o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Donald Rumsfeld, responderam às perguntas de jornalistas sobre a guerra, as estratégias usadas pela coalizão (formada pelas tropas americanas e britânicas) e falaram a respeito das expectativas do conflito.

O secretário de Defesa dos Estados Unidos, Donald Rumsfeld, negou os boatos sobre negociação com o governo iraquiano para cessar-fogo. Segundo ele, a informação estaria sendo divulgada por aliados de Saddam. Rumsfeld voltou a afirmar que a guerra não terá outro fim que não seja a queda do regime iraquinano.

Segundo ele, os planos militares da coalizão estão sendo adaptados dependendo das circunstâncias e do cenário, mas não houve mudanças radicais na estratégia, apenas ajustes. Rumsfeld destacou que a maior alteração na campanha militar foi forçada pela recusa do governo turco em autorizar o uso de seu solo para que as forças de coalizão entrassem no Iraque pelo norte, levando o Pentágono a usar uma divisão de pára-quedistas para ocupar a região, controlada pelos curdos.

Outra estratégia que teve mudança foi o bombardeio que acabou por iniciar o conflito. Conforme o secretário de Defesa, autoridades haviam recebido informações de que autoridades do governo de Saddam Hussein estariam reunidas nos locais atacados.

O chefe das Forças Armadas americanas, general Richard Myers, afirmou que há informações seguras de que membros da rede terrorista Al-Qaeda, de Osama bin Laden, estariam em solo iraquiano lutando ao lado das forças do presidente iraquiano. Myers pediu paciência aos americanos e disse que não há uma pausa no avanço das tropas, voltando a afirmar que o governo de Saddam Hussein será derrubado ao fim da guerra. Com informações da Globo News.